segunda-feira, 1 de março de 2010

Um olhar gay

No ultimo fim de semana fui eu uma casa noturna gls, apesar de já ter jurado que não iria mais, mas me guardo no direito de mudar de opinião.
Confesso que estava hiper bodeada e tiro o chapéu para quem não fica vendo tanto gente, no mínimo, estranha.
Automaticamente me coloco no patamar das pessoas não estranhas? Não sei, mas dentro do meu padrão do que eu acho ser estranho, aquele dia não me encaixava.
Não acredito em um tipo ideal e nem tenho um. Mas o que se via ali era o tipo do mau gosto.
Para entrar em um ambiente gay a noite é necessário ter mais de 18 anos não é? Ah ta, e por que as pessoas estavam com pirulitos na boca? oÓ. Como se isso não fosse suficiente estavam no palco dançando os seres mais estranhos que meus olhos já puderam ver, e olha que eles já viram tantas coisas.
Dentre esses seres uma guria se destacava, aos meus olhos pelo mau gosto, mas aos olhos de muitas outras gurias acho que não. A pessoa em questão, que de inicio não sabia se tratava-se “dessa”, “desse” ou “daquilo”, deveria ter sido avisada que era uma mulher,não sei ao certo, mas ela acreditava ter um pênis, mas isso, infelizmente, ainda não era tudo, havia algo mais depreciativo naquela cena, acreditem ou não ela conseguia convencer outras mulheres disso.
Foi então que passei a observar a Fulaninha e suas discípulas, tentando observá-la, a Fulana, com os mesmos olhares das que a admiravam. Juro que fui generosa, tentei enxergar algo que chamasse minha atenção, pois independente de ser um “bofe” ou não poderia ser bonita, mas não era o caso. E o que achei de estranho não tinha nada a ver com aparência física e sim com atitudes, aquelas atitudes sim me deixaram perplexa, mas resolvi me ater a outros atributos vai que as discípulas a olhavam por ser a mulher mais linda da balada, de fato não era o caso. Acredito que a expressão verbal de varias pessoas ao ver tal cena seria: “Senhor!”. Quando cheguei a conclusão que além de estranha, ela era feia, comecei a trabalhar com outras hipóteses por ela chamar tanto a atenção, será pelo fato de estar no palco? O palco causa frisson nas pessoas, bom talvez seja isso então ou não também.
De fato gastei boas notas com muita cerveja que me serviram de inspiração, e creio que essa conclusão foi a que mais me convenceu.
Ao fim da noite percebi que não foi só o bichometro que perdi, também não tenho olhar gay, e pior que isso, o ser estranho da noite deveria ser eu, o único ser a não babar por quem estava no palco, a não assistir a moça do streap tease tirar a roupa e a não achar normal acreditar ter um pênis.
O mundo lésbico “da noite” tem me chocado, mas ainda me sinto e só me sinto, completa com uma mulher.

3 comentários:

Unknown disse...

gata, que some! *-*

Anônimo disse...

atualiza ae!! ;)

Samus disse...

eu me sinto assim quando vou a alugares GLS...